Atualização sobre o vírus da febre aftosa na Alemanha

A Alemanha não encontrou mais nenhum caso de febre aftosa, disse o ministro da agricultura Cem Oezdemir nesta quarta-feira (15). Em 10 de janeiro, a Alemanha confirmou seu primeiro surto de febre aftosa (FMDV) desde 1988. O surto foi detectado em um rebanho de búfalos-d’água no distrito de Märkisch-Oderland, em Brandemburgo, próximo a Berlim.

No rebanho afetado, três búfalos infectados morreram, e o restante do rebanho, composto por 11 animais, foi abatido para conter a doença. As autoridades implementaram medidas rigorosas de controle, incluindo o estabelecimento de uma zona de exclusão de três quilômetros e uma zona de monitoramento de 10 quilômetros, além de investigações para determinar a origem e a rota da infecção. A coleta de amostras de animais em um raio de 3 km está em andamento para avaliar a disseminação do surto.

A Alemanha, anteriormente reconhecida como livre de febre aftosa junto com a União Europeia, perdeu esse status, desencadeando restrições comerciais.

Santa Catarina mantém vigilância constante para evitar reintrodução de doenças como a aftosa

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, comentou a situação em entrevista para a rede Acaert, na qual ressaltou que Santa Catarina segue livre da doença. Além disso, destacou o que deve ser feito para que o estado mantenha este status sanitário. Este reconhecimento, concedido há mais de 15 anos pela Organização Mundial de Sanidade Animal, beneficiou a exportação da carne catarinense. Para que a pecuária do estado siga colhendo estes frutos, a vigilância deve ser constante. As medidas de biosseguridade precisam ser postas em prática diariamente, para evitar a reintrodução de doenças.

Alguns exemplos de cuidados: identifique os bovinos e bubalinos, com os brincos para identificação individual, e transporte os animais de produção sempre acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA), cuja emissão é obrigatória.


Com informações: Terra, BeefPoint e Cidasc
Foto ilustrativa - Canva Pro